Reunião técnica no SETCERGS esclarece exigências no transporte de produtos perigosos

Encontro online reuniu empresários e especialistas da Ícaro Logística para orientar sobre normas do setor

Com foco em segurança, eficiência e conformidade legal, o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no Rio Grande do Sul (SETCERGS) promoveu, na terça-feira (27/05), a retomada das atividades da Comissão Técnica de Produtos Perigosos. Realizado de forma online, o encontro reuniu empresários do setor para tratar de temas relevantes no transporte de cargas perigosas, como documentação fiscal, limites por veículo, resíduos, substâncias a quente e produtos infectantes. A novidade foi a parceria com a Ícaro Logística Ambiental, que passa a atuar como consultora técnica da Comissão.Na abertura, o coordenador da Comissão, Giovani Pasini, destacou o novo momento.

“Com a chegada da Ícaro Logística, damos um salto importante em termos de qualidade técnica e entrega de valor aos nossos associados. Essa parceria veio para somar e tornar nosso trabalho ainda mais prático e assertivo para quem está na linha de frente do transporte”, afirmou.

Especializada em licenciamento, treinamentos e resposta a emergências com produtos perigosos, a Ícaro atua com profissionais experientes e foco técnico. Durante a reunião, os especialistas Orion de Vargas Flores e Gabriela Lima Braga apresentaram orientações práticas para o dia a dia das operações. Orion, diretor da Ícaro, destacou pontos da Resolução ANTT nº 5.998/22, que exige a descrição técnica precisa dos produtos no documento fiscal:

“A legislação é clara e tem pouco espaço para interpretações. A descrição do produto deve seguir exatamente o que a norma determina — número ONU, nome apropriado, classe de risco, grupo de compatibilidade e assim por diante. Isso garante rastreabilidade e uma resposta eficiente em caso de emergência”, explicou.

Gabriela, consultora ambiental da empresa, reforçou cuidados em situações específicas.

“Quando falamos em resíduos, substâncias a quente ou materiais infectantes, a emissão correta da documentação é fundamental. Não é apenas uma exigência burocrática — é uma questão de segurança, responsabilidade e reputação para quem opera no transporte”, alertou. Ela também citou o Decreto nº 96.044/88, que regula embalagens, sinalização e operações com cargas perigosas.

Mais informações sobre os próximos encontros podem ser solicitadas pelo e-mail setcergs@setcergs.com.br.

 

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