Por que executamos menos do que planejamos?

Vice-presidente do Grupo Boticário compartilha lições valiosas sobre execução e produtividade para líderes e gestores

A dificuldade em tirar projetos do papel é uma realidade enfrentada por muitos gestores e empreendedores. Durante sua participação na Gramado Summit 2025, Sérgio Sampaio, vice-presidente de operações do Grupo Boticário, trouxe reflexões práticas e diretas que podem ajudar empresários do setor a superarem os desafios da execução.

Segundo ele, o problema não é a falta de planejamento, mas a dificuldade de transformar intenção em ação. “Toda vez que você decide executar algo, renuncia a outras dez possibilidades. E isso custa tempo, nosso recurso mais valioso”, afirmou.

Entre os principais pontos abordados, Sampaio destacou a importância de reconhecer os “jacarés” emocionais — como a dúvida, o medo e a ansiedade — que impedem a ação. Para vencê-los, a coragem precisa superar a paralisia. Outro destaque foi a necessidade de dar o primeiro passo, mesmo que pequeno. “Erramos, acertamos e vamos recalculando a rota. A execução nasce da prática, não da perfeição”, disse.

Em um cenário de hiperconexão e sobrecarga de informações — onde checamos o celular até 150 vezes ao dia —, o foco se torna um ativo escasso. A solução, segundo o executivo, é “hackear o cérebro” por meio de metodologias, disciplina e ambientes propícios. “A força de vontade, por si só, não existe. Ela é construída com consistência e estratégia.”

Para quem lidera equipes, Sampaio recomenda começar o dia enfrentando o desafio mais difícil: “Engolir o sapo pela manhã”, como já dizia Mark Twain. Executar o mais complexo primeiro evita que problemas se tornem maiores ao longo do tempo.

Fonte: Geração Empreendedora Jornal do Comércio / Palestra de Sérgio Sampaio na Gramado Summit 2025

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