A desorganização no ambiente de trabalho vai muito além da estética: ela impacta diretamente o bem-estar emocional, a eficiência e até os relacionamentos profissionais. Para empresários e gestores, esse fator pode ser decisivo para o desempenho das equipes e, por consequência, para os resultados da empresa. Um artigo publicado pelo professor Arthur Guerra, especialista em saúde mental, reforça que a ordem no dia a dia corporativo é um dos pilares da produtividade e da saúde.

Empresas de diferentes setores — do transporte à indústria, dos serviços ao comércio — enfrentam os desafios da rotina acelerada. Entretanto, a falta de organização tem se mostrado uma das principais vilãs da eficiência. Segundo o artigo, ambientes caóticos aumentam os níveis de estresse, prejudicam a concentração e levam à exaustão. Isso significa menos produtividade, mais conflitos e um clima de trabalho deteriorado.

Outro ponto crítico é o impacto da desordem na tomada de decisões e na gestão do tempo. O simples fato de perder minutos procurando documentos ou lidando com processos mal estruturados compromete a performance individual e coletiva. Para lideranças, essa perda representa um custo real — ainda que difícil de mensurar.

Em contrapartida, a organização gera efeitos positivos em diversas frentes. Um ambiente bem estruturado ajuda a reduzir o estresse, melhora a qualidade do sono dos colaboradores e estimula o foco e a criatividade. Também fortalece as relações interpessoais no ambiente de trabalho, pois transmite profissionalismo, respeito e cuidado com os outros.

O que sua empresa pode fazer na prática?

Criar rotinas simples de organização, investir em digitalização de processos, padronizar fluxos operacionais e manter os espaços funcionais são medidas acessíveis e eficazes. Além disso, o exemplo parte da liderança: gestores que prezam pela ordem inspiram suas equipes a fazer o mesmo.

Fonte: Baseado no artigo “3 razões pelas quais a desorganização pode estar destruindo sua saúde mental (e como a ordem pode salvar você)”, por Arthur Guerra — Forbes Brasil