O mercado brasileiro de galpões logísticos segue aquecido, consolidando-se como um dos segmentos mais resilientes do setor imobiliário. Segundo o relatório Market Beat Industrial, da Cushman & Wakefield, foram absorvidos 380,5 mil m² de novas áreas no 3º trimestre de 2025, totalizando 1,18 milhão de m² no acumulado do ano. A taxa de vacância nacional caiu para 7,98%, demonstrando equilíbrio entre oferta e demanda.

Mesmo diante de uma Selic elevada (15%) e crédito restrito, a busca por empreendimentos logísticos de alto padrão e localizações estratégicas segue firme. “A procura por ativos modernos reforça a força do setor, que tem se mostrado resiliente mesmo em um cenário econômico desafiador”, afirmou Dennys Andrade, Head de Inteligência de Mercado da Cushman & Wakefield.

O Sudeste concentra a maior absorção, com destaque para São Paulo, responsável por mais da metade do volume nacional (261,5 mil m²). Minas Gerais ocupa a segunda posição, enquanto o Rio de Janeiro registrou devoluções que afetaram o resultado.

O e-commerce e o setor farmacêutico continuam liderando a ocupação, impulsionando a expansão de hubs logísticos em regiões como Ribeirão Preto, Campinas, Santa Catarina e Minas Gerais. Com valorização média de R$ 26,96/m², o mercado mantém perspectiva positiva e sustentada por uma demanda sólida e crescente.

Fonte: Cushman & Wakefield / Market Beat Industrial / Edição Jornalismo SETCERGS