Confira detalhes da Balança Comercial do mês de janeiro
A Balança comercial de janeiro de 2025
As estatísticas do mês de janeiro da balança comercial para as exportações e importações totais registram comportamento similar ao observado a partir de meados de 2024. Na comparação interanual de janeiro de 2024 e 2025, as exportações recuaram 5,7% e as importações aumentaram 12,2%, em valor. O volume exportado caiu 4,9% e o importado cresceu 14,6%. Os preços exportados recuaram 4,9% e os importados caíram 2,0%. Com esses resultados, o saldo da balança comercial de janeiro de 2025 foi de US$ 2,2 bilhões, inferior em US$ 4,0 bilhões a igual período do ano anterior.
A queda nas exportações foi liderada pelas commodities que registraram queda no volume (1,5%) e nos preços (9,5%). As não commodities registraram aumento no volume (1,2%) e nos preços (5,4%).
A queda das exportações de commodities está associada ao desempenho da agropecuária e da extrativa. Em termos de volume, a agropecuária registrou um recuo de 16,0% e nos preços de 0,7%. O principal produto exportado foi o café não torrado, com aumento na quantidade (medido em tonelada) em 9,5% e nos preços de 63,8%. Em seguida, o milho recuou 26,3%, o algodão aumentou em 66,1%, mas a soja teve queda de 64,4%. Todas as variações se referem à quantidade, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior, entre os meses de janeiro de 2024 e 2025.
Na extrativa, o volume aumentou 5,4% e os preços recuaram em 18,1%. A quantidade em toneladas do petróleo bruto aumentou em 9,3% e do minério de ferro em 5,9%, mas os preços desses dois produtos recuaram em 16,1% e 26,3%, respectivamente.
A queda no volume das commodities foi liderada pela agropecuária e dos preços pela extrativa. A indústria de transformação registrou queda de volume (-0,5%) e aumento nos preços (+2,1%).
O aumento das importações em valor é explicado pelo desempenho da agropecuária (+21,3%), seguido da indústria de transformação (+13,4%). Nos dois casos, houve aumento no volume importado, 21,9% na agropecuária e 15,3% na transformação. O recuo em valor da extrativa está associado à queda nos preços (10,6%).
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Balança Comercial de janeiro – FGV Ibre
Economia cresce 3,5% em 2024, segundo o Monitor do PIB-FGV
“O crescimento de 3,5% do PIB em 2024, embora seja semelhante ao de 2023 (3,2%), conta uma história diferente. Em 2023, o resultado foi bastante influenciado pela agropecuária e pelas exportações. Em 2024, desde o início do ano notou-se um crescimento mais disseminado entre as diversas atividades econômicas, além do retorno do crescimento nos investimentos. A indústria, os serviços e o consumo das famílias apresentaram resultados ainda melhores em 2024 dos que os já elevados crescimentos registrados em 2023. Pode-se afirmar que em 2024, em termos de atividade econômica, o Brasil teve um ótimo resultado. Para 2025, contudo, muitos riscos, tanto internos quanto externos, podem dificultar a manutenção desse ritmo de crescimento. Pelo lado interno, os juros elevados, com efeitos negativos na atividade econômica, atingem principalmente os investimento. Já no ambiente externo, novas imposições de tarifas podem comprometer o nível das exportações. Na análise com ajuste sazonal, a economia cresceu 0,4% no quarto trimestre de 2024, em comparação ao terceiro. Trata-se de uma desaceleração, tendo em vista os fortes crescimentos registrados no 2º e 3º trimestres (1,4% e 0,8%, respectivamente), mas com crescimento em todas as grandes atividades econômicas e principais componentes da demanda”, segundo Juliana Trece, coordenadora da pesquisa..
Veja a divulgação completa:
Monitor do PIB – FGV
O diesel no Brasil
Segundo a última atualização no informe da Petrobrás, o preço médio do diesel no Brasil é de R$6,47.
Tendo esse preço detalhado como R$3,03 da parcela da Petrobrás; R$0,32 dos Impostos Federais; R$1,02 de Imposto Estadual; R$0,81 de biodiesel e R$1,19 de distribuição e revenda.
Já nos postos do Rio Grande do Sul, o informe indica preço médio de R$6,48.
Sendo detalhado como R$3,18 da parcela da Petrobrás; R$0,32 dos Impostos Federais; R$1,12 de Imposto Estadual; R$0,79 de biodiesel e R$1,06 de distribuição e revenda.
Veja o fechamento de dólar e Bolsa na quarta-feira (19):
- Dólar: 0,66%, a R$ 5,726
- B3 (Ibovespa): -0,95%, aos 127.308,80 pontos.