Gestão de perdas no supply chain: estratégia-chave para eficiência e rentabilidade

Modelo baseado em cinco pilares ajuda empresas do setor a reduzir riscos e melhorar resultados operacionais

A prevenção de perdas na cadeia de suprimentos é um desafio crescente para as empresas do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística (TRCL). Com práticas estruturadas e visão estratégica, é possível minimizar riscos e elevar a rentabilidade. O especialista Anderson Ozawa, CEO da Aozawa Consultoria, propõe o Pentágono de Perdas, modelo baseado em cinco pilares — Pessoas, Processos, Auditoria, Tecnologia e Indicadores — como ferramenta para promover maior controle e eficiência nas operações logísticas.

Segundo levantamento da Abrappe em parceria com a KPMG, perdas como furtos, avarias, erros operacionais e desperdícios por vencimento representam impactos significativos no custo das empresas. Entre as causas mais comuns estão falhas no recebimento e na conferência de mercadorias, logística reversa ineficiente e problemas de armazenagem.

Destaques do Pentágono de Perdas:

Pessoas: capacitação contínua, cultura preventiva e reconhecimento de boas práticas;

Processos: padronização de rotinas, como o modelo First Expired, First Out (FEFO);

Auditoria: inventários rotativos e checklists operacionais para manter a conformidade;

Tecnologia: uso de RFID, WMS, TMS e geolocalização para rastreamento e controle;

Indicadores: KPIs atualizados e dashboards para decisões mais assertivas.

Para o SETCERGS, aplicar essas diretrizes é essencial para que o setor atue com segurança, produtividade e sustentabilidade financeira. A gestão de perdas deve ser encarada não como custo, mas como investimento estratégico.

Fonte: Anderson Ozawa, CEO da Aozawa Consultoria

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