Falta de incentivos fiscais limita adoção de veículos elétricos no Brasil

Vice-presidente da BYD no Brasil aponta ausência de políticas públicas como principal entrave para eletrificação da frota nacional, o que impacta diretamente o futuro da mobilidade e da logística sustentável.

A adoção em larga escala de veículos elétricos ainda caminha lentamente no Brasil. Segundo Alexandre Baldy, vice-presidente sênior da BYD no país, a principal barreira é a ausência de políticas públicas consistentes, tanto em âmbito federal quanto nos estados e municípios. A declaração foi feita em 22 de junho de 2025, durante entrevista sobre os desafios da eletrificação da frota brasileira.

Apesar do avanço tecnológico e da competitividade crescente dos veículos elétricos — com custos operacionais até cinco vezes menores que os de veículos a combustão — o mercado nacional ainda carece de incentivos que impulsionem essa transição. Baldy cita como exemplo positivo o caso de Brasília, onde políticas de isenção de IPVA já resultaram em redução de poluentes e menor consumo de combustíveis fósseis. No entanto, ele alerta que medidas semelhantes são raras no restante do país.

A comparação com países como Noruega, onde quase 90% dos novos veículos vendidos já são elétricos, evidencia o quanto a política fiscal pode acelerar ou frear a transformação. Lá, isenções de impostos, tarifas de pedágio reduzidas e incentivos diretos tornam o carro elétrico não apenas viável, mas preferencial.

Fonte: Entrevista com Alexandre Baldy, BYD Brasil – Forbes Brasil

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