Informação ajuda a buscar atendimento em diversas cidades

Desde o começo da pandemia, o Waze incluiu em seus mapas brasileiros 16 mil postos de saúde com a meta de ajudar a população a buscar atendimento e informações. O levantamento não foi feito por nenhum algoritmo superpoderoso, mas por pessoas, em um esforço voluntário para adicionar à plataforma unidades de saúde de todo o país que não estavam registradas ali.
Os editores de mapas são uma das comunidades oficiais da plataforma – os outros são usuários beta, localizadores, parceiros e carpoolers. São 500 mil voluntários em todo o mundo, dos quais 30 mil ativos mensalmente, que atuam corrigindo e adicionando informações sobre vias, trânsito e serviços na plataforma.
“Em dezembro de 2019, por iniciativa própria, a comunidade brasileira, formada por dois mil editores ativos, começou a verificar se os postos de saúde estavam no mapa do Waze”, conta Hila Roth, gerente de comunicações do Waze. Na época, o mapa do país contava com apenas 840 hospitais listados.
“Os voluntários realizaram um levantamento de 50 mil endereços por todo o país para serem inseridos na plataforma. Até o momento, já foram mapeados mais de 16 mil locais”, afirma ela. As edições incluem localidade, horário de funcionamento e telefone.
Segundo Roth, esse tipo de mobilização é comum na plataforma em casos de grande impacto. “Normalmente, se há um evento climático ou um incidente, a resposta da comunidade é ativada no âmbito local, mas esta situação nova inspirou um esforço global”, conta ela. “Voluntários começaram a marcar ruas, unidades de saúde, centros de testagens, serviços de drive-thru, bancos de distribuição de alimentos, informações de pequenos negócios, etc.”, afirma a gerente.
Fonte: Automotive Business
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