Setor defende teto de 5% para garantir previsibilidade tributária e manter investimentos
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) defendeu a fixação de um teto de 5% para o Imposto Seletivo sobre automóveis e veículos leves, em discussão no Senado. A medida busca evitar aumento da carga tributária, que poderia chegar a 35%, encarecendo os preços e desestimulando a compra de modelos novos, mais seguros e menos poluentes.
Segundo o presidente da entidade, Igor Calvet, o setor não pede tratamento diferenciado, mas a extensão da mesma lógica já aplicada a segmentos como bebidas açucaradas e bens minerais, que obtiveram um limite máximo definido. “O Senado tem a chance de corrigir essa distorção ao definir um teto de 5% para o Imposto Seletivo dos automóveis. O teto mantém a atual arrecadação do governo e dará segurança para que os fabricantes mantenham os R$ 190 bilhões de investimentos prometidos para os próximos anos”, destacou.
A Anfavea alerta ainda que, sem essa trava, haverá estímulo ao mercado de carros usados, o que retardaria a renovação da frota e traria impactos negativos à segurança viária e ao meio ambiente.
Fonte: Anfavea – Assessoria de Comunicação / Edição Jornalismo SETCERGS