Copom eleva juros básicos da economia
Copom eleva juros básicos da economia para 14,25% ao ano
A alta do preço dos alimentos e da energia e as incertezas em torno da economia global fizeram o Banco Central (BC) aumentar mais uma vez os juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic, juros básicos da economia, em 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano.
Em comunicado, o Copom afirmou que as incertezas externas, principalmente pela política comercial do país, suscitam dúvidas sobre a postura do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano). Em relação ao Brasil, o texto informa que a economia brasileira está aquecida, apesar de sinais de moderação no crescimento.
Segundo o Copom, a inflação cheia e os núcleos (medida que exclui preços mais voláteis, como alimentos e energia) continuam em alta. O órgão alertou que existe o risco de que a inflação de serviços continue alta e informou que continuará a monitorar a política econômica do governo.
“O comitê segue acompanhando com atenção como os desenvolvimentos da política fiscal impactam a política monetária e os ativos financeiros. A percepção dos agentes econômicos sobre o regime fiscal e a sustentabilidade da dívida segue impactando, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes.”, destacou o comunicado.
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Reunião eleva juros básicos – Agência Brasil
Economia cresce 0,3% em janeiro, em comparação ao mês anterior
“O crescimento de 0,3% da economia em janeiro, em comparação a dezembro, é explicado pelo forte crescimento da agropecuária e a resiliência do setor de serviços, em que a única retração foi registrada no comércio. A indústria, em contrapartida, retraiu no mês, com quedas observadas nos quatro tipos de indústria analisadas (extrativa, transformação, eletricidade e gestão de resíduos, e construção). Pela ótica da demanda, embora o consumo tenha voltado a crescer em janeiro, após três meses seguidos de queda, os investimentos (formação bruta de capital fixo) retraíram na comparação com dezembro. Na análise interanual, observa-se evidente desaceleração da economia, embora os resultados sejam, de modo geral, positivos. Este retrato da economia reforça o que já vem sendo apontado em edições anteriores do Monitor do PIB-FGV que, embora a economia esteja com resultados positivos, há um processo disseminado de desaceleração. A elevação da incerteza externa aliada a alta taxa de juros interna com tendência de aumento ao longo do ano, sinalizam dificuldades de crescimento dos setores mais relacionados ao ciclo econômico, como o industrial e o de investimentos. Em contrapartida, o resultado positivo na agropecuária pode indicar um alívio para a atividade econômica, caso o recorde esperado da safra agrícola para este ano se confirme”, segundo Juliana Trece, coordenadora da pesquisa.
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Monitor do PIB – FGV
O diesel no Brasil
Segundo a última atualização no informe da Petrobrás, o preço médio do diesel no Brasil é de R$6, 43.
Tendo esse preço detalhado como R$3,22 da parcela da Petrobrás; R$0,32 dos Impostos Federais; R$1,12 de Imposto Estadual; R$0,79 de biodiesel e R$0,98 de distribuição e revenda.
Já nos postos do Rio Grande do Sul, o informe indica preço médio de R$6,45.
Sendo detalhado como R$3,18 da parcela da Petrobrás; R$0,32 dos Impostos Federais; R$1,12 de Imposto Estadual; R$0,78 de biodiesel e R$1,04 de distribuição e revenda.
Veja o fechamento de dólar e Bolsa na quarta-feira (18):
- Dólar: -0,43%, a R$ 5,647.
- B3 (Ibovespa): 0,79%, aos 132.508,45 pontos.