EPTC volta a adiar fiscalização dos novos pardais em Porto Alegre

Controladores deveriam começar a registrar infração a partir de hoje

Diferente do que havia previsto, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) voltou a adiar o início do funcionamento dos novos pardais de Porto Alegre. Os 25 controladores, instalados em nove avenidas das zonas sul, norte e leste, deveriam começar a registrar infração a partir desta terça-feira (3).

O motivo do novo adiamento ocorre por causa de um surto de coronavírus que atingiu parte dos funcionários da empresa Focalle, responsável pela implantação do sistema. Outros trabalhadores foram afastados por suspeita de contaminação, o que prejudicou os testes finais dos equipamentos.

A EPTC esclarece que, assim que os funcionários estiverem restabelecidos e aptos para o trabalho, o processo será retomado e uma nova data para o início da operação será informada. Os demais 28 equipamentos tinham data prevista para entrar em funcionamento a partir de 17 de novembro, mas este prazo também deverá sofrer alteração.

Os pardais deveriam estar funcionando desde três de outubro. No primeiro adiamento, a empresa pediu mais tempo para concluir a instalação dos equipamentos. Na segunda prorrogação, mesmo depois de finalizada o processo, a EPTC determinou uma semana de testes antes dos pardais começarem a registrar infração.

Eles vão monitorar o trânsito pelo sistema chamado Optical Character Recognition (OCR), que identifica veículos em situação de furto ou roubo. De acordo com dados da EPTC, desde o início da operação do cercamento, em 2018, o índice de furto e roubo de veículos reduziu 66%.  Os controladores estarão em operação em Porto Alegre pelos próximos cinco anos. Os 45 equipamentos antigos, da empresa Perkons, foram desligados em 18 agosto, pois o contrato anterior chegou ao fim.

Ainda segundo a empresa pública, houve redução de 87% nos acidentes nos locais onde os controladores são instalados. Dados da Comissão de Análise dos Acidentes com Vítimas Fatais do Programa Vida no Trânsito (PVT), de 2012 a 2019, dos 778 acidentes analisados, que resultaram em 805 mortes, o principal fator de risco identificado foi a velocidade excessiva ou inadequada, aparecendo em 33% dos casos.

Fonte: GaúchaZH
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