Engarrafamento de contêineres no Exterior provoca falta de produtos

Problema logístico gera inflação no Brasil

Empresários gaúchos – tanto da indústria quanto do varejo – têm relatado dificuldades há semanas à coluna de Giane Guerra, que vão do atraso na saída de mercadorias importadas da origem até o frete 10 vezes mais caro. 

Surtos de covid-19 fecharam portos na China, país que compra mais de 40% do que o Rio Grande do Sul exporta e vende 13,8% do que importamos. Isso travou o comércio exterior, com efeitos que seguem sendo sentidos ao longo de meses. 

Nos Estados Unidos, no mesmo período, disparou o consumo com o avanço da vacinação, em cima de hábitos nos quais o e-commerce ganhou ainda mais espaço. O resultado é fila de embarcações nos portos para descarregar contêineres. É do país que vem 14% do que o Rio Grande do Sul compra do Exterior. De lá, vêm quase 8% das nossas exportações. 

Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL Porto Alegre) e no comando da rede de lojas de materiais de construção Elevato, Irio Piva conta que um contêiner seu de mercadoria atrasou 37 dias de um prazo já alongado para sair da China, além de um frete 1.000% maior do que o normal. 

Empresa do mercado financeiro que tem feito análises do impacto da situação nas companhias brasileiras, a Ativa Investimentos avisa que, além das suas dificuldades internas, o país terá que “importar” esta inflação do Exterior. 

Leia aqui a reportagem completa.

Fonte: GZH

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