A NTC&Logística emitiu hoje (02) uma nota oficial sobre o aumento do Diesel. Confira na íntegra.

Um dos principais insumos do setor, o combustível, não para de subir e, infelizmente não é só ele: pneu, caminhão, implemento, manutenção todos tiveram aumento na casa dos 20, 30% ou mais nos últimos 12 meses. O Índice Nacional de Custo de Transporte – INCT se aproxima dos 30% na carga lotação e atinge 20% na carga fracionada.

É uma realidade dura, mas que tem que ser enfrentada por todos que de alguma forma dependem do transporte, neste caso não só do rodoviário, mas de todos os modais, pois, o combustível subiu para todos.

Não se sabe se de uma vez ou de forma parcelada, mas o frete vai ter que absorver estes aumentos todos, pois, não se iluda, não tem como o transportador ficar com este nível de reajuste. A margem do setor não comporta, aliás, não chega nem perto desses valores, quando muito em um mercado pujante (que, por sinal, não é o caso), para uma empresa bem administrada, o lucro não atinge os dois dígitos. Como ele irá encarar esses 20 ou 30%?

Vejam que só aumento do diesel em novembro de 13,7% impacta, em média, no frete rodoviário algo em torno de 5%, vejam que no patamar que está do diesel até a pessoa mais ignorante reconhece que não tem como o frete não aumentar (e muito).

Participação do combustível na atividade de TRC: 35%

Aumento médio de outros insumos nos últimos 12 meses:

Veículos                 + 31,48%

Implementos      + 17,80%

Mão de Obra       +     8,0%

Rodagem              + 21,60%

Índices de inflação do TRC, para distância média:

INCTL   28,15% (referente a outubro/21)

INCTF   19,83% (referente a outubro/21)

Fonte: Departamento de Custos Operacionais da NTC&Logística – DECOPE