Tecnologia criptografada promete mais transparência e segurança ao consumidor
Até 2029, todos os postos do Brasil deverão substituir os equipamentos atuais pela bomba de combustível criptografada, criada para impedir fraudes como o “golpe da bomba baixa”, em que o motorista paga por mais combustível do que recebe. O anúncio ocorre após a operação Carbono Oculto revelar o alcance do crime organizado no setor, com adulterações que movimentaram bilhões em esquemas ilegais.
A nova bomba utiliza assinatura digital inviolável, memória protegida e monitoramento remoto, o que inviabiliza manipulações eletrônicas. Em São Paulo, já existem 445 unidades em funcionamento, e o Ipem-SP mantém um painel online que mostra onde estão instaladas.
Apesar do custo até 30% superior às bombas convencionais, o setor discute alternativas como linhas de financiamento para viabilizar a troca. Especialistas orientam que, até a adoção total, motoristas mantenham atenção redobrada: pedir nota fiscal, conferir o selo do Inmetro e solicitar o teste de medida-padrão.
Fonte: UOL / Edição Jornalismo SETCERGS